Limite de camas leva SESARAM a abordar, de novo, as altas problemáticas. Será feito um alerta às famílias. Serviços e profissionais sob pressão, falta de medicamentos também preocupa.
As unidades do Serviço Regional de Saúde estão numa fase de "esgotamento" face ao contexto de recurso às Urgências, a casos com exigência de internamentos, a rutura de medicamentos, alguns de toma inadiável, e às chamadas "altas problemáticas", de idosos que são deixados pelas famílias nos hospitais, pelas mais distintas razões.
O SESARAM emitiu hoje uma nota dando conta de um número preocupante para um meio pequeno como é a Madeira: existem 230 utentes com alta clínica mas que permanecem no hospital, uma realidade que volta a ter foco sempre que os serviços são colocados sob pressão, como é o caso presente e que esgota o número de camas, esgota os profissionais, a que se alia a falta de medicamentos, ainda que pontual, mas que agrava todo o processo de atendimento e respetiva medicação.
O SESARAM está neste momento com uma realidade muito difícil, mesmo que oficialmente seja revelado que os tempos de atendimento estão dentro das normas estabelecidas. Na verdade, a procura tem sido grande, envolvendo as doenças respiratórias e internamentos por pneumonias e gripe A. Esta situação não dá tréguas e a afluência é grande tanto no público como no privado.
O Serviço de Saúde revelou que desde 20 de dezembro a afluência ultrapassou os 5 mil utentes, admitindo constrangimentos mas negando situações de rutura, tanto no atendimento como nos medicamentos, embora sem esconder algumas faltas que aponta como "pontuais" e resultantes do aumento da procura.
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