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Rodrigues deixa o Parlamento "mais perto do povo" e uma mensagem: "Ainda estou aqui"

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 10 de abr.
  • 2 min de leitura


"O Parlamento está realmente mais Perto do povo que o elege e que este representa".




O presidente cessante da Assembleia Regional, José Manuel Rodrigues, despediu-se do Parlamento com agradecimentos de cooperação, com o Representante e o presidente do Governo no topo, mas também com uma nota sobre a forma como deixa o Parlamento, muito mais perto do povo, o que não deixa de ser um dado novo num quadro anterior de uma gestão mais apagada e deixa grandes responsabilidades para a nova presidente da Assembleia Rubina Leal, eleita com 39 votos e é a primeira mulher a desempenhar o cargo.

"Foi uma honra ter sido vosso Presidente. Foi um orgulho ter servido a Madeira no seu principal órgão de Governo próprio, durante 30 anos.

Parafraseando um filme brasileiro, muito premiado, “Ainda estou aqui” - e aqui estarei, servindo a minha Madeira e o meu Portugal".

José Manuel Rodrigues diz ter "cumprido o desígnio, anunciado desde a minha eleição como

Presidente, de aproximar o Parlamento dos madeirenses que o elegem, e de abrir as portas aos seus verdadeiros donos: os cidadãos da Madeira e do Porto Santo. O Parlamento está realmente mais Perto do povo que o elege e que este representa".

O presidente cessante lembra que "a Assembleia Legislativa é o principal órgão de Governo próprio e tem por primeira finalidade legislar, mas esta Casa é, também, hoje, um polo de cultura, de investigação e de conhecimento, que merece e deve ser aprofundado por via do Instituto da Autonomia, o IDEIA, em boa hora instituído, e da cooperação que tem sabido manter com todas as

instituições da nossa sociedade.

Num momento em que, fruto de várias circunstâncias, o centralismo parece ter regressado aos meandros da República, e mesmo da União Europeia, temos de reforçar a nossa luta pela Autonomia e pelos princípios da

subsidiariedade, da coesão e da descentralização".

"Está na altura de reerguer a bandeira da Autonomia e de nos unirmos num Pacto político que permita forçar uma revisão da Constituição, que amplie os poderes e competências das Regiões, que permita um novo Estatuto

Político- Administrativo e que nos traga uma nova Lei de Finanças que reforce a solidariedade nacional para com as ilhas, que possibilite a criação de um sistema fiscal próprio, que assegure que o Estado cumpre a continuidade territorial e que garanta que a República assume os custos da

insularidade e da ultraperiferia.

Noutro lugar, noutra missão, com outras competências, os madeirenses e porto-santenses podem continuar a contar, sempre, comigo para esta batalha por mais Autonomia e melhor Democracia".

 
 
 

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