"Nós gostaríamos que fosse encontrada na nossa área do centro e da direita uma solução. Ela, pelos vistos, não é possível avaliar por declarações políticas já feitas neste mesmo lugar".
José Manuel Rodrigues chefiou a delegação do CDS Madeira na audiência com o Presidente da República e no final acabou por marcar o facto político do dia, talvez seja até facto do ano. O líder centrista admitiu acordo com o PS em função das declarações de Miguel Albuquerque, que anunciou uma candidatura do PSD sozinho. Rodrigues expõe um novo quadro de viabilidade governativa sem passar pelo PSD: “Nós gostaríamos que fosse encontrada na nossa área do centro e da direita uma solução. Ela, pelos vistos, não é possível avaliar por declarações políticas já feitas neste mesmo lugar. Não sendo possível, obviamente que é preciso encontrar soluções estáveis para a governação da Madeira com os partidos democráticos e sem populismos nem forças radicais”.
O líder do CDS Madeira disse, à saída de belém, que é preciso encontrar uma solução estável de governo e que os madeirenses querem negociações entre as várias forças partidárias.
“Os madeirenses estão fartos de crispações, querem negociações. Os madeirenses estão fartos de conflitualidades".
O líder do CDS referiu que o partido “quer alargar o seu espaço político” encontrando “na sua área política e nas áreas próximas uma solução de Governo para a Madeira para os próximos quatro anos”.
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