JPP: "Queremos realçar que no Programa de Governo (na página 144), aprovado pelo PSD/CDS, Chega, PAN e IL, refere especificamente que haveria uma alternativa de passageiros e carga durante a paragem do Lobo Marinho".
"Chegou Janeiro e os porto-santenses foram, de novo, esquecidos. Serão seis semanas sem a habitual ligação marítima, já a partir da próxima quarta-feira. E, mais uma vez, fica por cumprir a promessa do Governo liderado por Miguel Albuquerque, pelo PSD e CDS de substituírem o ferry Lobo Marinho por outro navio durante o período de manutenção que acontece todos os anos no mês de Janeiro", refere uma nota do JPP sobre a habitual paragem do navio em janeiro.
“Com as ligações regulares, de barco ou de avião, canceladas ou alteradas, o Porto Santo mergulha em coma profundo forçado”, afirma o deputado do Junto Pelo Povo (JPP) residente no Porto Santo, Carlos Silva. “Isto provoca graves prejuízos, não só para os porto-santenses que se veem isolados, mas também para os madeirenses que, querendo visitar a Ilha Dourada, têm de pagar uma pequena fortuna no avião. Logo, empresários, clubes desportivos, etc. adiam compromissos com grave prejuízo social e económico”, contextualiza.
O deputado diz que a promessa do Governo Regional de garantir um barco alternativo caiu no esquecimento e que o princípio da continuidade territorial também não é cumprido pelo executivo madeirense, comportamento semelhante ao do Governo Central em relação à Madeira.
Além da ausência do barco, afirma o parlamentar, as ligações aéreas também sofreram um grave revés, com a empresa concessionária deste serviço público a impor um horário bastante mais restritivo. O novo horário limita, e muito, o acesso dos porto-santenses a consultas médicas, ou outros compromissos profissionais, pelo que são de lamentar tais alterações.
Carlos Silva estranha por isso a postura do executivo de Albuquerque: “O que faz o Governo Regional face a esta alteração unilateral do contrato de serviço público da responsabilidade da República? Finge-se de morto”.
Élvio Sousa foi ao detalhe para provar a falta de compromisso de Miguel Albuquerque: “Queremos realçar que no Programa de Governo (na página 144), aprovado pelo PSD/CDS, Chega, PAN e IL, refere especificamente que haveria uma alternativa de passageiros e carga durante a interrupção anual do navio Lobo Marinho, em Janeiro”, mencionou.
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