Líder do PS-M " despede-se" dizendo que deixa um partido "organizado".
Paulo Cafôfo desfez o eventual tabu sobre o seu futuro no PS Madeira. Deixa a liderança e hoje, na comissão política desmontou a "contrainformação" sobre o seu futuro papel no partido. “Nunca houve um tabu, sempre fui claro para todos os madeirenses e militantes que não me iria recandidatar à liderança. É uma página que viro na minha vida política, mas tal não implica que não me mantenha presente, que não me mantenha ativo ou interventivo”, disse. Paulo Cafôfo assegura que o objetivo de ver o PS a liderar um governo na Região será sempre “um objetivo de vida para mim, porque acredito na validade da nossa política e no contributo que o partido pode dar agora e no futuro para o desenvolvimento da Madeira, para a melhoria da vida de milhares de madeirenses e porto-santenses meus conterrâneos”. “É isso que me move e desse propósito nunca me desviarei”, sublinha.
Paulo Cafôfo sublinhou, como refere uma nota do partido, a decisão tomada de colocar como prioridade a reorganização e mobilização de todo o partido para as Eleições Legislativas, um objetivo crucial e que relevou para um segundo momento no calendário as eleições internas, assumindo o próprio a liderança de todo este processo. O presidente do partido entende que “se demonstrou ser a estratégia mais acertada para garantir a tranquilidade necessária para um bom resultado eleitoral.”
O atual presidente reforça que deixa o partido estável e com a serenidade necessária para encarar os próximos desafios e ciclo político. “O PS Madeira está com a casa arrumada com critério, organizado e mobilizado”. Em jeito de balanço, Paulo Cafôfo recupera que, no âmbito do exercício das suas funções e competências, sempre promoveu o diálogo interno e a coesão de todos em torno “da causa maior que é o Partido Socialista e os nossos ideais”. “E se fui eleito na mais expressiva e consensual votação de que há memória no partido, acredito também que essa expressão e consenso sobre o meu mandato que agora está prestes a terminar se mantém inalterado porque sempre dei de mim tudo para que o partido siga um rumo de crescimento e afirmação como alternativa de governo para a Madeira”, referiu.
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