O acórdão refere que o médico ignorou todos os sintomas e o instrutor privou os instruendos de beberem água. O madeirense Hugo Abreu chegou mesmo a colocar terra na boca quando estava a prestar assistência.
Foto DIÁRIO
O Tribunal da Relação de Lisboa alterou a sentença anterior e ordenou a prisão efetiva para o instrutor e o médico do curso de instrução de comandos, em 2016, considerando-os responsáveis pela morte de dois recrutas, um deles o madeirense Hugo Abreu.
A 4 de setembro de de 2016, em Alcochete, num dia de altas temperaturas, Dylan Silva e Hugo Abreu, de 20 anos de idade, sofreram várias lesões e acabaram por morrer. O processo foi a julgamento e alvo de recurso para a Relação, que agora reverteu a decisão anterior de penas suspensas para prisão efetiva do instrutor Ricardo Rodrigues, que estava condenado a 3 anos com pena suspensa, passa a prisão efetiva de 5 anos e 3 meses, sendo que o médico Miguel Domingues, que tinha sido absolvido de todos os crimes, foi agora condenado a 7 anos e meio de cadeia.
O acórdão refere que o médico ignorou todos os sintomas e o instrutor privou os instruendos de beberem água. O madeirense chegou mesmo a colocar terra na boca quando estava a prestar assistência, refere uma notícia da CMTV.
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