Marta Freitas aproveitou para questionar o ministro sobre as novas esquadras da PSP na Região.
Num contexto em que o Funchal pede reforço policial e lança apelo ao Ministério da Administração Interna para enviar mais polícias para a Madeira, a deputada do PS na Assembleia da República Marta Freitas, questionou o ministro José Luís Carneiro, sendo que o governante revelou que o contingente policial na Madeira terá um reforço de 36 agentes.
Marta Freitas apontou, no entanto, a importância do contínuo reforço de meios humanos, tendo em conta as preocupações manifestadas pelo Comando Regional, que tem alertado para o facto de o número de agentes na Região oscilar sempre entre 730 e os 745 elementos, um terço dos quais com mais de 56 anos.
O que nem o ministro nem a deputada disseram, embora esta toque no assunto da média de idades, é que grande parte destes efetivos vem compensar o número de agentes que o Comando Regional tem como registo de reformas. Isto leva, na realidade, a uma solução pela metade, melhor do que não vir, mas mantendo-se a necessidade de reforço. O que ninguém perguntou ao ministro foi a questão colocada por Pedro Calado quanto à possibilidade de reforço por parte da GNR, que também está sob tutela da Administração Interna. A tropa é outra coisa e não podia ser colocada a questão a este ministro, uma vez que as Forças Armadas estão sob tutela da Defesa.
Marta Freitas apontou que "o reforço do número de polícias constitui uma medida importante e que vem deitar por terra o “diálogo confuso que temos verificado no PSD-Madeira”, em que, por um lado, temos o presidente do PSD e do Governo a afirmar que a questão da segurança “não deve ser dramatizada” e que “nunca vivemos com tanta segurança e com tão pouca violência como nos dias de hoje”, mas, por outro lado, temos o presidente da câmara do Funchal a solicitar o Exército nas ruas da cidade, referiu.
um outro nível, Marta Freitas aproveitou para questionar o ministro sobre as novas esquadras da PSP na Região. A deputada recordou o compromisso assumido pelo Executivo de investir 12 milhões de euros na reabilitação e construção das infraestruturas que atualmente estão em situação degradada, nomeadamente na Ponta do Sol, Calheta, Santa Cruz, Machico e Porto Santo, refere uma nota do partido.
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