Deslocação da ministra à Madeira, a 2 de setembro, para o aniversário do Comando Regional da PSP, pode acelerar a contribuição do Estado para o segundo meio aéreo.
Para o bem e para o mal. É assim a Regionalização de serviços. Acontece com a Proteção Civil, serviço Regionalizado e que, por isso, passou a ser gerido, em homens e meios, pela Região, obviamente com uma salvaguarda de solidariedade nacional sempre que as situações de emergência ocorram e há necessidade de reforço dessa ajuda, como se resto aconteceu agora com os incêndios, e já aconteceu em situações anteriores.
No entanto, a bem da realidade, dizer que o helicóptero é responsabilidade do Estado pode não ser exatamente o que acontece. Uma coisa é a responsabilidade do Estado num serviço sob tutela do Estado, outra diferente é relativamente a serviços regionalismos, suportados pela Região por via de alguns impostos cobrados na Região e que ficam na Região precisamente como forma de compensação, ainda que seja insuficiente para enfrentar investimentos mais volumosos e, aí sim, entrar o Estado, não como obrigação, mas por comparticipação enquanto parte do território nacional, através de mecanismos como contratos programa, que neste caso poderia ser utilizado num segundo meio aéreo, uma vez que o único existente é integralmente suportado pela Região, bem como outras despesas com tripulação e logística. Tudo acima dos 3 milhões de euros do Orçamento Regional.
Apesar de tudo, a ministra da Administração Interna, que estará na Região a 2 de setembro para o aniversário do Comando Regional da PSP, mostrou-se recetiva à avaliação sobre esse segundo meio suportado pelo Estado, uma situação que poderá ter a seu favor o facto de na República o Governo, tal como na Região, integrar o PSD.
Sendo assim, e comprovadamente sendo de grande utilidade o meio aéreo no combate a incêndios em zonas inacessíveis a meios terrestres, aponta-se como um reforço importante um segundo meio para duplicar eficácia de combate por essa via.
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