"Aquando da comunicação da existência do processo, transmiti ao então Presidente do Governo a minha disponibilidade para sair do governo, se este assim o entendesse, pondo o meu lugar à disposição, o que foi recusado".
O opositor de Miguel Albuquerque no PSD Madeira, Manuel António Correia, que há 22 dias (o PS-M faz eleições internas em menos tempo) aguarda pela posição do Conselho de Jurisdição do partido sobre a petição, com 540 militantes, para um congresso extraordinário eletivo, publicou um esclarecimento, no Facebook rejeitando que as divergências com Albuquerque sejam pela circunstância do presidente do Governo e do partido ser arguido. Manuel António pretende, com o escrito, desmontar as acusações que lhe são feitas de ter sido secretário regional arguido, em governo de Jardim, num processo das licenças de pesca, envolvendo o seu diretor regional. De resto, o militante Miguel Sousa, afeto a Miguel Albuquerque, usou o espaço no Diário para "desancar" em Manuel António acusando-o de, agora, pensar diferente.
Manuel António esclarece:
1. As minhas críticas ao Dr. Albuquerque não são pela sua situação de arguido, mas políticas e em função da sua incapacidade de gerar solução política estável na Região. Em diversos momentos, tenho afirmado que vigora o princípio da presunção de inocência e que espero que as pessoas em causa possam mostrar a sua, como eu demonstrei. Temos um problema político e não judicial.
2. Aquando da comunicação da existência do processo, transmiti ao então Presidente do Governo a minha disponibilidade para sair do governo, se este assim o entendesse, pondo o meu lugar à disposição, o que foi recusado.
3. A sentença final do processo diz expressamente que o secretário teve como única motivação para os seus atos a defesa do interesse público, nomeadamente a defesa das quotas de pesca para a Região.
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