Explicações do Conselho de Jurisdição colocam em causa idoneidade da petição e Manuel António quer esclarecer o que é que está mal e "verificar as assinaturas, uma a uma".
Manuel António Correia, opositor de Miguel Albuquerque no PSD-M, enviou hoje, ao presidente da Mesa do Congresso Regional, ao presidente do Conselho de Jurisdição Regional e ao secretário-Geral do PSD, um pedido de "agendamento imediato de uma reunião, na sede do partido, com a presença de representantes dos 540 subscritores, com vista a verificar, uma a uma, as assinaturas do pedido de realização de um congresso extraordinário no PSD Madeira, validando a sua regularidade ou irregularidade, em especial as 71 assinaturas rejeitadas por alegada discrepância com os arquivos do partido".
Manuel António diz que "sem prejuízo do ponto precedente", deve ocorrer a "notificação imediata dos militantes com supostas assinaturas irregulares, com vista ao exercício do direito de audiência prévia e ao suprimento da invocada irregularidade, nos termos legais".
Esta exposição do militante que reuniu quase metade do partido nas últimas internas, perdidas para Miguel Albuquerque, teve em consideração
"que as deliberações dos órgãos do partido, violando a lei, alegam obstáculos administrativos em relação a 71 militantes subscritores, nomeadamente que o partido não possuía elementos suficientes para confirmar a correspondência das assinaturas, o que constitui um grave impedimento ao direito de participação pública", além de que "as referidas deliberações e a forma como foram divulgadas, ocorreram sem que, até à data, qualquer um dos 540 subscritores tenha tido conhecimento da regularidade da sua situação, ou chamado a suprir quaisquer eventuais deficiências, situação essa que coloca todos sob a capa da suspeição e atenta contra a integridade e bom nome dos envolvidos".
Manuel António afirma ser "fundamental esclarecer a situação, com a máxima urgência, principalmente pela necessidade em restabelecer o bom nome e a imagem dos 540 militantes que legitimamente exerceram um seu direito fundamental num partido democrático".
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