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Manuel António faz reflexão sobre políticos que se deixam "capturar" por grupos

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia



"Os políticos que se deixam capturar por eles (interesses individuais e de grupo) e se tornam seus representantes, utilizando o voto e o orçamento de todos – em troca de migalhas para o povo – violam a democracia, o mandato, a ética e os interesses mais profundos da maioria, pondo-se ao serviço de uns poucos".




Manuel António Correia, como se sabe opositor de Miguel Albuquerque no PSD-M, publicou esta quarta-feira, na sua página do Facebook, uma reflexão envolvendo vários "recados" acerca da captura de políticos por interesses privados, o que na prática funciona como um alerta em contexto de investigação, a alguns agentes do Poder Público Regional, designadamente o presidente do Governo e alguns secretários regionais, por parte das autoridades judiciais, precisamente por suspeitas de favorecimento a empresários, um processo em curso.

Manuel António escreve que "aproximando-se um tempo de eleições, há que acentuar a exigência para com a classe política, garantindo que os futuros eleitos terão apenas por propósito e têm condições para defender o INTERESSE PÚBLICO".

O antigo secretário regional de Governos de Jardim diz que "pôr o interesse global da sociedade acima dos interesses individuais e de grupo que, naturalmente, também pautam qualquer sociedade democrática, terá de ser o principal critério de escolha e de merecimento do voto".

Para o militante social democrata, que viu rejeitada a petição para a realização de internas no partido, refere que "os políticos que se deixam capturar por eles e se tornam seus representantes, utilizando o voto e o orçamento de todos – em troca de migalhas para o povo – violam a democracia, o mandato, a ética e os interesses mais profundos da maioria, pondo-se ao serviço de uns poucos.

Não se pode confundir, em tese e na ação, proximidade pessoal com submissão e serviço a uns poucos. Os estadistas têm de saber falar com todos, mas só recebem ordens do Povo – visto como um todo – e não só de alguns, os mais poderosos".

Para Manuel António "o bom político está próximo de todos; a boa política consiste em não se deixar capturar por ninguém e ter sempre a liberdade de definir e prosseguir o que, em consciência, é melhor para Todos. Quem não o consegue, nem deveria estar na vida pública, muito menos ser eleito pelo Povo, mais tarde, suas vítimas!"

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