Antigo presidente do Governo acusa o Conselho Regional do PSD-M "cujo funcionamento legal das reuniões tem levantado muitas dúvidas". Por isso e por falta de tempo, não acredita em eleições internas.
O antigo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, utilizou a ironia para explicar sobre as impossibilidades de concretizar as eleições no PSD Madeira na sequência de um pedido de congresso extraordinário eletivo que deu entrada por Manuel António Correia, assumido opositor de Albuquerque.
Jardim acha que não dá tempo para haver eleições internas se Marcelo marcar as regionais para 9 de Março, "dada a teimosia existente". Além disso, acrescenta Jardim, "antes do Conselho Regional se pronunciar sobre essa pretensão, estará em curso um parecer do Conselho de Jurisdição do partido, presidido por um
dr. Abreu (Jardim refere-se a Rui Abreu), que toda a gente sabe ser um pilar do núcleo duro da renovação. Depois disso, então o Conselho Regional poderá decidir. Mas penso que nem vai chegar a esse ponto".
No comentário habitual na RTP Madeira, Jardim não acredita que seja este o momento para eleições internas e volta a comprometer o funcionamento dos órgãos do partido, designadamente o Conselho Regional, cujo funcionamento legal das reuniões tem levantado muitas dúvidas, além de ser um órgão composto por militantes afetos ao movimento renovação.
Para Jardim, esta circunstância poderá condicionar eventuais alternativas no PSD-Madeira, pelo que, para já, acredita não haver condições para um ato eleitoral interno.
Neste comentário na RTP-M, o antigo presidente do Governo também fez um retrato negativo deste Parlamento e destes deputados: incapazes de uma produção legislativa que defenda os interesses da Autonomia.
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