PSD/CDS, PS e CDU perdiam deputados, o JPP ficava igual (5) e a Iniciativa Liberal passava a 2. Bloco e PAN resistiam.
Situação da Assembleia Regional com os resultados desta eleição para a Assembleia da República.
Vale o que vale uma extrapolação para as Regionais, mas a verdade é que embora sejam eleições diferentes há uma tendência manifestada pelos madeirenses no sentido do reforço do CHEGA, mesmo que este partido não tenha histórico de presença de trabalho na Região e se assuma, assim, como receptador do protesto para os que querem mudar mas não vêem nas alternativas essa credibilidade suficiente para concretizar a mudança.
Estas eleições de hoje para a Assembleia da República, no que se prende com o círculo da Madeira, garantiu uma vitória clara da Coligação Madeira Primeiro, que no entanto perdeu em percentagem (36,38%) relativamente a 2022 (39,83%), mas teve agora mais votos (52.992) do que em 2022 (50.634). Ao contrário, o PS foi o grande perdedor, passou de 40.004 votos (31,47%) para 29.723 votos (19,84%). O CHEGA passou de 6.08% em 2022 para 17,56% em 2024. Recebeu, agora, 26.296 votos.
E se fosse para as Regionais, eleições que deverão ocorrer em maio próximo, numa simplista análise tendo por base estes números? Tendo em conta que, nesse caso, além da eleição diferente, PSD e CDS vão separados. Mesmo assim, o PSD/CDS teriam 19 deputados (têm 23) e o PS 10 (tem 11), mas a grande subida seria do CHEGA a passar de 4 para 9 deputados. O JPP ficaria com os mesmos 5 deputados, a Iniciativa Liberal passaria de 1 para 2, o Bloco manteria 1 deputado, tal como o PAN. Quem perdia o deputado era o PCP.
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