Medidas devem ser conhecidas na tarde desta sexta-feira, 20 de setembro. Advogado de Carlos Teles, João Nabais, admitiu que admitiu que possa ser tomada uma posição sobre o incumprimento dos requisitos para detenções fora do flagrante delito.
João Nabais advogado de Carlos Teles.
Prevaricação, participação económica em negócio e financiamento partidário são as acusações que incidem sobre o arguido Carlos Teles, presidente da Câmara da Calheta, um dos detidos da operação que ocorreu na Madeira visando 25 contratos públicos com suspeitas de favorecimento ev empolamento de valores.
João Nabais é o advogado de Teles e em declarações à RTP Madeira disse estar convencido que não há provas suficientes para sustentar a indiciação por parte do Ministério Público. O advogado revelou que os arguidos ficaram a saber a acusação do Ministério, num documento de 200 páginas, mas foi estratégia das defesas que nenhum dos detidos prestasse declarações, o que irá acelerar a definição das medidas de coação, por parte da juiza, provavelmente esta sexta-feira à tarde, sendo que de manhã será ouvida a posição do Ministério Público e posição dos advogados.
Segundo João Nabais, não existem motivos para este aparato nas detenções e admitiu que possa ser tomada uma posição sobre o incumprimento de requisitos para detenções fora do flagrante delito.
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