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"Como não temos pastas da defesa, canto coral ou religião entregamos a economia"

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • há 19 horas
  • 2 min de leitura


Antigo vice do Governo, Miguel Sousa, volta "à carga" sobre José Manuel Rodrigues, o político, do CDS, "chave" da maioria absoluta do PSD-M. Sousa aconselha: terá de aprender conceitos básicos de economia, de finanças e de contabilidade.





O antigo vice presidente do Governo e também vice presidente do Parlamento, Miguel Sousa, mantém dois "inimigos de estimação": 1- Alberto João Jardim, o seu chefe da carreira política, no PSD-M e no Governo, a quem deu, com o seu silêncio, "carta branca" para assuntos que agora critica; 2 José Manuel Rodrigues, o político que segura a maioria absoluta do PSD, com Albuquerque a ser elogiado pela estrondosa vitória, que não obstante o estrondo e a liderança inquestionável, volta a governar de "muleta".

Portanto, Miguel Sousa critica de "peito aberto", tem razão em algumas observações, como aquela de Jardim ter sido o "pai" da subsidiodependência, no máximo Albuquerque é o "filho", ou aquela de Rodrigues ter forçado a presidência do Parlamento quando a mesma deveria ter sido do partido maioritário no acordo, no caso o PSD. Só que quando é preciso e da forma como foi e é preciso , ceder o que é preciso faz parte em Política. Mas a razão do antigo vice esbarra no facto de ter sido conivente com o sistema, o que não lhe retira legitimidade para opinar, mas aconselha a ponderação na forma e em algum conteúdo, mesmo conhecendo, como se conhece, o estilo.

De José Manuel Rodrigues, Miguel Sousa escreveu, no artigo publicado no espaço pelo qual sempre teve afeição especial, o Diário, que "de vez em quando é preciso encaixar o CDS no Governo Regional. Como não temos pastas da defesa, canto coral ou religião moral, entregamos a economia. Um dossier um pouco como a estátua do semeador na nossa cidade: ninguém se lembra. A economia da Madeira é Turismo, a falta de matérias primas e a insularidade dificultam a indústria".

Para Miguel Sousa "para qualquer função pública é necessário o mínimo de preparação. José Manuel Rodrigues terá de aprender conceitos básicos de economia, de finanças e de contabilidade. Não o fazer é que é caricato...O homem fala de tudo...Já agora, alguém sabe informar onde é a sede do CDS? Era na presidência da Assembleia Legislativa? Para que edifício passa?".

Um elogio, também acompanha de critica a Rodrigues. Miguel Sousa ficou satisfeito com a presidência da Assembleia entregue a Rubina Leal e ao PSD, mas como escreve " só agora foi possível, ainda que não tenha sido por concordância do usurpador, mas por mera sobrevivência do partido ocupante".

E continuando o espírito crítico, inclui agora Jardim: "Registei o elogio de Jardim a José Manuel Rodrigues. Fica bem agradecer o prémio recebido da Assembleia por decisão de Rodrigues, outrora o execrável representante da Madeira Velha. A hipocrisia é rainha".

 
 
 

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