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Calado "saiu" da lista e "entrou" na campanha

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia


"Fonte" interna revela que Miguel Albuquerque já tinha Calado como número dois da lista do PSD-M à Assembleia Regional, e retirou-o à última hora quando foi divulgado o acórdão do Tribunal da Relação.





O ex-presidente da Câmara do Funchal Pedro Calado, arguido no processo judicial envolvendo suspeitas de favorecimentos, "entrou" hoje na campanha ativa social democrata ao lado de Miguel Albuquerque e num contexto em que o partido dá o tudo por tudo para travar os previsíveis "estragos" evidentes de toda esta situação que também envolve o líder social democrata, também ele arguido num outro processo, mas ainda não ouvido pelas entidades judiciais.

A presença de Pedro Calado na campanha foi considerada estranha por alguns companheiros de partido, tanto mais que uma "fonte", que reputamos de segura, garantiu-nos que Miguel Albuquerque já tinha Calado como número dois da lista do PSD-M à Assembleia Regional, e retirou-o à última hora quando foi divulgado o acórdão do Tribunal da Relação sobre o recurso do Ministério Público, e que acabou por agravar as medidas de coação a Calado, através da recolha do passaporte por haver perigo de fuga. No fundo, esse dado novo fez recuar Albuquerque reconhecendo algum efeito negativo dessa escolha perante o público num contexto em que o conteúdo do próprio acórdão admite como fundamentais a investigação que o juiz de instrução desvalirizou.

Esta segunda-feira, o ex-presidente da Câmara integrou a caravana laranja, onde a tónica da mensagem foi no sentido de apelo ao voto:

"Os Madeirenses e Porto-Santenses sempre souberam escolher”, sublinha Albuquerque, apelando ao voto pelo futuro

“As pessoas na Madeira sempre estiveram habituadas a ter estabilidade política, essa estabilidade foi essencial para as conquistas que conseguimos alcançar em termos de crescimento económico e desenvolvimento e, neste momento, o que acontece é que estão um pouco ressentidas relativamente àquilo que se passou, ou seja, entendem que o Governo foi derrubado sem nenhuma razão e entendem que aquilo que foi a votação em maio do ano passado acabou por ser defraudada, devido ao excesso de ambição dos Partidos da oposição".

Albuquerque diz que "a consciencialização está feita”, vincou, nesta oportunidade, o Líder dos Social-democratas, deixando claro que, ainda assim e nesta reta final de campanha, serão reforçados os apelos para que, a 23 de março, os eleitores da Madeira e do Porto Santo possam decidir em consciência e de forma responsável sobre aquilo que está em causa, que é o futuro de todos e de uma Região que, acima de tudo, precisa de estabilidade, de um Governo para quatro anos e de um Programa e Orçamento aprovados".




 
 

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