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Foto do escritorHenrique Correia

Calado dispensa "deputados filósofos", é preciso discurso político na República



Segundo Pedro Calado "os próximos candidatos do PSD-M nas eleições nacionais antecipadas devem ser políticos, pragmáticos, incisivos, a Legislatura "será difícil".




O presidente da Câmara do Funchal Pedro Calado defendeu hoje, em declarações ao JM, no Congresso nacional do PSD, que os próximos deputados do partido na Assembleia da República, a serem eleitos nas eleições legislativas nacionais antecipadas de 10 de março, devem ter uma marca política, "devem ser políticos, acutilantes e incisivos", isto porque os próximos tempos do Parlamento da República não serão para discursos filosóficos.

Para Calado, os deputados do PSD Madeira devem ser pragmáticos, falar para o povo entender, com uma forte componente política. O autarca do Funchal, que integrou a delegação do PSD-M, não falou abertamente dos atuais deputados Sara Madruga da Costa, Patrícia Dantas e Dinis Ramos mas o perfil que definiu como o ideal para os candidatos a 10 de março indiciam que segundo Calado devem existir mudança. Salvaguarda que essa missão de escolha é do líder Miguel Albuquerque, mas com estes ou com outros a postura deve mudar. "É preciso mudar a forma de ser e de estar".

Fica o conselho para o líder Albuquerque e deixa os atuais deputados com aquela sensação de "pôr as barbas de molho", como diz o povo. Ou seja "ter paciência, ficar alerta, prudente."

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