Antigo líder e atual deputado critica os cartazes do PS-M sobre Albuquerque e defende um líder que mobilize "várias franjas da sociedade , atrair os indecisos e insatisfeitos . Uma liderança distante da política doméstica e respeitada".
Carlos Pereira: esta ação de campanha contraria a matriz de moderação do PS.
Carlos Pereira, antigo líder do PS Madeira e atual deputado na República, eleito por Lisboa por não ter espaço na lista da liderança de Paulo Cafôfo, pela Madeira, veio a público criticar os cartazes da estratégia política socialista madeirense contea Albuquerque considerando que esta "não é a matriz do PS-M". E disponibiliza-se para um eventual projeto de "Geringonça", agora recusado por proposta de Cafôfo, mas aceite pela credibilidade de um novo líder, segundo ideia de Pereira. No fundo, o deputado acha que teria condições para mobilizar uma alternativa capaz de "mobilizar várias franjas da sociedade , atrair os indecisos e insatisfeitos . Uma liderança distante da política doméstica e respeitada".
O parlamentar, crítico da atual liderança e já apontado como estando numa espécie de "liderança sombra" do partido, escreveu ser "apenas um conselho de quem considera o momento político da Madeira muito sério e complexo, exigindo aos seus líderes sentido de responsabilidade, elevação e moderação . Esta ação de campanha contraria a matriz de moderação do PS e provoca sentimentos mais radicais que, do meu ponto de vista, devem ser evitados . Há uma luta para fazer e estou certo que o PS M tem criatividade suficiente para fazer bastante melhor e evitar descer às profundezas do que me parece ser verdadeiramente mau. Pensem nisto , ainda é possível emendar a mão".
O mesmo Carlos Pereira já tinha feito uma publicação anterior a defender que "só há uma abordagem responsável : unir toda a gente , mobilizar a sociedade e construir uma liderança capaz de fazer pontes interpartidárias , mobilizar várias franjas da sociedade , atrair os indecisos e insatisfeitos . Uma liderança distante da política doméstica e respeitada . Uma liderança de confiança e que seja garante de um novo projecto político e de uma nova era para um projecto político progressista e mobilizador . No fundo uma liderança capaz de se coligar com a sociedade madeirense . Gostava muito que essa dinâmica e essa energia pudesse ter origem no PS M, mas receio que não será assim e que o partido na Região deixará o seu espaço natural de alternativa a outros, perdendo peso, relevância e poder . Estou AGORA e estarei sempre disponível para o partido , como sempre demonstrei, mas todos percebem que primeiro estarei disponível para a Madeira e os madeirenses que sempre me apoiaram . O espaço para uma alternativa continua intacto".
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