Líder do PSD-M admite sair se não conseguir governar, recusa acordos com o JPP e PS, exclui para já o CHEGA e aposta numa possibilidade de entendimento centro-direita.

O cabeça-de-lista do PSD-M à Assembleia Regional, Miguel Albuquerque, disse esta noite, na RTP-Madeira, que se o povo não lhe der confiança para governar vai assumir as suas responsabilidades, convocar um Congresso do partido e sair. Não vai ocupar o lugar de deputado. "Já fui deputado", diz.
Miguel Albuquerque voltou a pedir uma confiança dos madeirenses no sentido de uma maioria de governação, que pode passar com acordos no centro-direita, excluindo, neste momento, o CHEGA. "Ninguém vai fazer acordos com o JPP e com o PS", revelou o presidente do PSD-M, apesar de "fontes" internas terem admitido que, num caso de ser necessário, há um plano B pensado com o envolvimento do JPP, o que neste momento parece, aos olhos do eleitorado, uma impossibilidade. Só que em política não há impossíveis.
Nesta entrevista, Miguel Albuquerque disse, ainda, que o pedido de união, no partido, tem sido um objetivo e revelou que "muitos militantes que apoiaram Manuel António Correia têm aparecido nas reuniões do PSD-M. Percebem que o legado que conseguimos não pode ser posto em causa por divergências pontuais e normais. Foram gerações do PSD, incluindo o Dr. Alberto João Jardim, a quem eu cumprimento. Tem sido crítico em relação a mim, o que não impede de reconhecer o legado dele".
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