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Foto do escritorHenrique Correia

A segurança do Funchal não pode esperar nem por estudos nem por atitude

O Funchal precisa de segurança e de sentir essa segurança. Isso é que é urgente, a urgência não é nem a Confiança nem o Funchal Sempre à Frente. Para a frente queremos nós. Conversa, não...





Os problemas que colocam em causa a segurança do Funchal até podem ser estruturais, e muitos são certamente, até podem aconselhar a estudos, a comissões, a ir às raízes para tentar resolver as questões que, neste momento, já não estão a preocupar apenas os madeirenses, preocupam turistas e já estão com divulgação internacional, o que não é nada bom para o destino que tinha e, ainda tem não se sabe até quando, na segurança um dos pontos a favor na escolha para férias. Os problemas podem recomendar avaliações, um trabalho de preparação para tirar gente das ruas. Só que não há tempo para esperarmos, sentados, a ver quando é que essas medidas resultam. Isto não vai com "palmadinhas nas costas" nem apenas com decisões que resolvem pouco no imediato.

Todas as medidas que visem "atacar" o problema do ponto de vista estrutural são importantes, desde encontrar casa e ocupação para sem abrigo, educar, recuperar e integrar, tudo isso representa um aspeto positivo e deve ser feito. Mas leva tempo, leva dedicação e terá certamente avanços e recuos. Mas o problema da segurança é de exigência imediata, os cidadãos e os turistas são incomodados diariamente, o policiamento de visibilidade vê-se pouco e o debate substitui-se à atitude enquanto o tempo passa e todos os dias o mundo marginal até parece cada vez maior, mais jovem, a avançar pela cidade à espera que, um dia destes, a autoridade perca o principal objetivo da sua existência, precisamente ter autoridade, sendo que paralelamente às novas exigências é preciso que os juízes tenham leis que permitam uma intervenção mais musculada no pequeno e médio delito, nomeadamente nos atentados contra pessoas e contra o património, para não falar ba violência doméstica, cujas medidas aplicadas, pela leveza, são vergonhosas.

O Funchal precisa de atitude. E é preciso dizer, com todas as letras, que há insegurança e que é preciso fazer qualquer coisa. E todos, poderes nacional, regional e local, têm as suas responsabilidades e devem assumi-las. Até acho que o presidente da Câmara fez bem no alerta que fez, era preciso dizer que faltam polícias nas ruas, mas já não esteve tão bem no conteúdo. Por várias razões, já referidas. Em primeiro lugar, foi um exagero falar no patrulhamento de militares, não era para tanto e se fosse só podiam andar armados, desarmados nunca. Falou na GNR, e bem, porque seria a hipótese mais viável mesmo obrigando a alterar a lei. Mas esqueceu-se de falar naquilo que o Funchal pode fazer, mesmo envolvendo mais despesa, a Polícia Municipal. Do ponto de vista preventivo, era importante. Era uma hipótese a considerar se fossem colocadas de parte as divergências partidárias que toldam raciocínios em favor das melhores opções.

Às vezes, os políticos têm uma tendência de mensagem fixa e não conseguem sair dali. Da mesma forma que não se pode cobtinuar a culpar Passos Coelho por tudo o que acontece hoje (se bem que eu acho importantes deixar Passos Coelho como está em vez de trazê-lo de volta), também é preciso ir deixando esse chavão dos oito anos perdidos com a Confiança porque nem acredito que isso dê popularidade a Pedro Calado, até pode funcionar ao contrário se muito recorrente, como está a acontecer.

O Funchal precisa de segurança e de sentir essa segurança. Isso é que é urgente, a urgência não é nem a Confiança nem o Funchal Sempre à Frente. Para a frente queremos nós. Conversa, não...




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